A agenda da escola pública deve agora voltar-se para a criação de mecanismos eficientes de ensino e aprendizagem.
De acordo com Neubauer e Silveira, Autonomia é um meio, não um fim em si mesmo. É preciso ter a clareza do processo que se quer construir e do que se quer alcançar.
Autonomia segundo as autoras, significa transferência de responsabilidades para a escola, acompanhada de recursos para que esta possa assumí-las. Essas responsabilidades vão desde tarefas administrativas de contratação de recursos humanos ao currículo escolar.
A contrapartida da autonomia é a prestação de contas dos recursos recebidos e dos resultados alcançados. Neubauer e Silveira sustentam que autonomia não se constrói sem participação da equipe escolar e da comunidade, ou seja, só existirá autonomia se houver um ambiente de gestão compartilhada.
Para ficar mais atualizado sobre esse novo foco de gestão escolar, leia o texto de Rose Neubauer e Ghisleine Trigo Silveira,Gestão dos Sistemas Escolares – Quais caminhos perseguir?, publicado como capítulo do livro de Simon Schwartzman e Cristián Cox (editores), Políticas Educacionais e Coesão Social. Uma Agenda Latino-americana. Editora Campus, Rio de Janeiro, 2009.
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